quinta-feira, 27 de setembro de 2007

acontece (ou não me leve a mal ou invisível)

me estico na cama
tento ver a lua
me lembro que o concreto do teto
não é invisível

viro de lado
penso nas palavras dela
"intríncico em cada poema existe uma carta de amor"

viro para o outro lado
tento ver o mar
descubro que as paredes
ainda são visíveis

me boto de bruços
me lembro dos seus pedidos
"me procura mais tarde?"

mas eu cabei de deitar baby,
deu preguiça.

2 comentários:

Nomundodalua disse...

rpz..
que sacanagem..
se vc pensou é pq vc tbm quis oras!!!
mas tem sempre que terminar do jeito que vc quer neh??
sim, estou falando diretamente com o eu-lirico viu???
diuhdiuhdiuhdiuhdiudhiudhiudhiudhdihdiuhd

muito bons seus versos!
x*

Anônimo disse...

Ela é toda ouvidos nas paredes que tem? Dever de casa na cama ama, rima, cima, teto, ar, afeto, enguiça, preguiça...